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O Hip Hop surgiu durante a década de 1970, nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque. O contexto social era de violência e criminalidade nesses bairros, e a única forma de lazer possível para os jovens era nas ruas. Eles encontraram na música, poesia, dança e na pintura uma forma de manifestação de sua realidade e contestação.
No início da década de 1980, a cultura Hip Hop chegou ao Brasil. O movimento deu seus primeiros passos, literalmente, através do breaking nas ruas de São Paulo, ao lado do metrô São Bento e na Rua 24 de Maio.
Afrika Bambaataa, cantor, compositor, DJ e produtor musical americano, é reconhecido como um dos criadores do movimento. Na época, ele estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura Hip Hop, sendo: o Rap, o DJing, o breaking e o Graffiti. Com o decorrer dos anos, foram adicionados outros 2 pilares conhecidos como o Beatbox, arte de reproduzir sons e batidas com os sons da boca, e o MC, figura que apresenta os eventos de Hip Hop e foi ganhando importância no decorrer dos anos por conta de sua capacidade de se conectar com o público.
Foto: Afrika BambaataaO Rap é um tipo de discurso com rimas e poesias que surgiu no final da década de 1990 entre as comunidades afrodescendentes nos Estados Unidos. Apesar de ter se popularizado e desenvolvido em território americano, o Rap originou-se na Jamaica por volta da década de 1960. Neste período, foi quando surgiram os sistemas de som, que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos "toasters", autênticos mestres de cerimônia que comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Ilha.
Em suas músicas, o rapper Emicida fala do que vê, do que vive e do que sente. Ele transforma sua história
na história de todos. Não é por acaso que seu som foi além do seu bairro, da sua cidade, do seu país, do
seu continente.
Particular e universal nas letras, ele avançou também no som. Colocou o rap
nacional
para dialogar com a música brasileira. Não como acessório, não como importação, mas como parte dela. No
samba
de breque, nos repentistas nordestinos, a música falada está no DNA.
Ele já acreditou que podia
fazer
tudo sozinho. E isso fazia sentido no começo. Hoje, sabe o peso da colaboração. Achava bonito um evento
só
de rap, com todo mundo de boné virado pro lado. Depois sacou que encarar públicos novos era vital pra
fazer
a diferença. Abraçar a própria história, mas falar sem medo com o mundo, que ele, aliás, fez questão de
conhecer.
Nascida em 2009 como um coletivo batizado de “Na Humilde Crew”, a empresa começou vendendo de mão em mão camisetas produzidas artesanalmente. Hoje, a Laboratório Fantasma tem uma bem-sucedida banquinha nos shows e uma grande loja virtual, que responde por uma parcela importante do faturamento. Muita coisa mudou desde o nascimento da empresa, mas a essência não: acima de tudo, o Laboratório Fantasma é um coletivo de amantes de arte urbana, fãs de hip hop que optaram por aplicar em suas vidas a seguinte frase de Confúcio: “Escolha um trabalho que você ama e não terá que trabalhar um dia na vida”. Sob essa filosofia, canalizamos nosso amor e conhecimento com a intenção de dar o melhor para ver a história sendo feita e obviamente fazendo parte dela também.
A origem do Graffiti está relacionada com o período do Império Romano, quando era utilizado o carvão para escrever palavras de protestos nas paredes dos monumentos. Nos anos 60, na cidade de Nova Iorque, jovens do bairro do Bronx começaram a espalhar suas marcas nas paredes da cidade utilizando tinta em spray. Eles costumavam desenhar imagens de protesto contra a ordem social, dando início a um grande movimento de arte urbana. No Brasil, a história do graffiti surgiu na década de 70, precisamente na cidade de São Paulo, na época em que os militares estavam no poder. Como uma forma de protesto, o graffiti surgiu como uma arte transgressora que expressa nas paredes da cidade os incômodos de uma geração. Atualmente, o Graffiti conquistou respeito dos críticos e espaço nas principais galerias de arte de todo o mundo. Além disso, é cada vez mais comum encontrar o uso do Graffiti na moda, na decoração e na publicidade. Considerado um dos mais importantes países na arte do graffiti, o Brasil possui talentosos artistas que fazem sucesso no mundo todo. Entre alguns dos mais importantes nomes estão:
Arte Urbana é movimento, é arte em forma de graffiti. Uma arte que está em toda parte merece uma tinta que evidencie suas cores e formas. A tinta spray Colorgin Arte Urbana foi criada para fazer parte do movimento que vem ocupando todo o país. Tem 100 cores diferenciadas, bico anatômico, válvula mais macia e tecnologia para maior controle da pressão. O resultado é uma arte com traços precisos e que não escorrem. Colorgin Arte Urbana é indicada para superfícies de alvenaria, concreto, reboco, gesso, madeira e metal, sendo que ela pode ser usada em áreas externas e internas.
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Não existe concorrência. Marcas se unem em prol da sociedade. Ninguém é obrigado a perder, apenas tomar atitudes que rezem pelo bem-estar geral. Uma economia que trabalha para a vida, pela importância do cuidado com o outro e pela ausência de inimigos.
Com o apoio da Colorgin Arte Urbana, da aunica e dos artistas Fabio Polesi, Dalsin Aic, Baleia e Joks Johnes, a Sony Brasil realizou um trabalho voltado para a comunidade da Vila Madalena. Com a ajuda de todos, foi possível transformar a Praça das Corujas em um espaço ainda mais alegre, bonito e colorido. Conheça um pouco mais sobre o trabalho realizado por estes artistas:
O breaking é um estilo de dança de rua normalmente dançada ao som do Hip Hop, Funk ou Breakbeat. O Breakdancer, Breaker, Bboy ou Bgirl é o nome dado à pessoa que pratica o breaking. Inicialmente, o breaking era utilizado como manifestação popular e alternativa de jovens para não entrar em gangues de rua, que tomavam conta de Nova Iorque na década de 1970. Atualmente, ele é utilizado como meio de recreação ou competição no mundo, tendo o Red Bull BC One como o mais importante torneio de batalhas um contra um. Os grupos formados por Bboys são denominados de "crew", que em inglês significa equipe, gangue ou grupo, e, na verdade, são manifestações do movimento Hip Hop. Assumindo na sua essência a ligação ao rap e ao hip hop, o breaking é executado através de gestos bruscos e, muitas vezes, acrobáticos. Numa batalha de breaking, o objetivo é derrotar o oponente sendo mais criativo e inovador nos movimentos da dança.
Parte importante da cultura hip hop, o breaking é uma forma de dança freestyle que requer um bom preparo físico e muita criatividade. Confira no vídeo alguns fundamentos básicos e comece a dançar hoje mesmo!
Referência mundial no breaking, o Brasil tem como destaque a “crew” Tsunami All Stars e alguns dos maiores dançarinos de todo o mundo. Confira e acompanhe abaixo alguns dos nomes mais importantes do Brasil na atualidade:
Ser DJ é saber ler o público, ser rápido, ter ouvidos apurados, conhecer e entender a música. Uma
grande
performance exige técnicas difíceis de executar, sendo estas apenas alcançáveis pelos DJs com anos e
anos de experiência. Hoje o DJ é considerado um músico que representa um incremento da composição e
não
somente um efeito. Há diversos tipos de DJs, sendo o DJ de grupo, de Festas / Eventos em geral e o
DJ
de competição. Este último, por sua vez, faz da técnica e criatividade os elementos essenciais para
despertar
e prender a atenção do público. Um DJ de competição é um DJ que desenvolve e realiza apresentações
contendo
scratchs, batidas e até frases recortadas de diferentes discos (samples).
Confira abaixo
um
glossário com alguns dos principais termos utilizados pelos DJs:
Ato de manipular manualmente o vinil com força suficiente para que ele gire para trás (apesar da rotação do prato abaixo dele) e volte para um trecho específico da música.
Repetição de um trecho da música, feita por um ou dois DJs a partir de duas cópias do mesmo vinil.
Batida que dá base ao ritmo.
Disco de vinil.
Gravações remixadas do trabalho de um artista ou banda, mudando o BPM e arranjos da música.
Velocidade do ritmo (batidas por minuto).
Abreviatura do inglês Extended Play, que é o vinil com 25 cm de diâmetro, também chamado de "10 polegadas".
Repetição contínua de um trecho sonoro.
Abreviatura do inglês Long Play, que é o vinil com 30 cm de diâmetro, também chamado de "12 polegadas".
Canção ou composição criada a partir da mistura de duas ou mais canções pré-existentes, normalmente pela transposição do vocal de uma canção em cima do instrumental de outra, de forma a se combinarem.
Aparelho que permite que duas músicas toquem sincronizadas.
Toca-discos.
Equipamento básico de um DJ, composto por dois toca-discos e um mixer.
Variação na velocidade de execução de uma música.
Quando o DJ erra a passagem de um som para o outro e há um descompasso evidente entre os dois.
Técnica que utiliza fragmentos (samples) sonoros de canções pré-existentes no processo de criação de uma nova música.
Movimento anti-horário da agulha do toca-discos sobre o vinil que produz sons de fricção e de quebras, sempre respeitando a cadência rítmica da música.
Conjunto de sons tocados por um DJ, também chamado de "rotina".
Vinil com 17 cm de diâmetro, também chamado de "7 polegadas".
Quando o DJ passa de um som para outro de maneira imperceptível, encaixando perfeitamente os beats.
Multi-instrumentista, produtor musical e beatmaker, o DJ Zion-D produziu algumas das músicas utilizadas na web série “Batendo Osso” e possui um histórico de sucesso na produção musical para clipes, shows e vídeos publicitários. Confira um vídeo com um de seus últimos trabalhos realizados em parceria com a produtora Thomé Filmes.
O termo beatbox refere-se à percussão vocal do Hip Hop. Consiste na arte em reproduzir sons de bateria, de sintetizador, de scratch e de samples com a voz, boca e cavidade nasal. Envolve o canto, imitação vocal de efeitos de DJs, simulação de cornetas, cordas e outros instrumentos musicais, além de outros efeitos sonoros. Pesquisas recentes apontam para o compositor, músico e cantor brasileiro Marcos Valle como inventor do beatbox. Em 1973, Valle gravou, para seu LP "Previsão do tempo", a faixa "Mentira", na qual ele emula uma bateria com sua voz e, dessa forma, executa um padrão rítmico e uma virada. Relembrando a gravação da faixa, ele afirmou que a ideia surgiu ao acaso, como uma mera experiência.
Considerado o beatboxer mais famoso do Brasil, o paulistano Fernandinho Beat Box é conhecido por propagar este subgênero do Hip Hop no país. Presença constante nos shows do Marcelo D2, Fernandinho passou a ministrar oficinas de beat box em diversos projetos. Em sua carreira solo, Fernandinho expões suas vivências e pensamentos em 15 faixas rimadas, trazendo não só o rap, mas como soul, funk, reggae e samba.
Mestre de Cerimônia é o porta-voz que relata, através de rimas, os problemas, carências e experiências em geral. Não só descreve, mas também lança mensagens de alerta e orientação. O MC tem como principal função animar uma festa e contribuir com para se divertirem. O primeiro MC foi Coke La Rock, que animava as festas de Kool Herc, em Nova Iorque.
O Batendo Osso é um projeto que segue o conceito da wikinomia, ou seja, é uma iniciativa sem fins lucrativos e que conta com a colaboração de várias empresas para realizar ações que trazem benefício para a sociedade como um todo. Quer saber como participar? Entre em contato conosco e faça parte deste grupo de empresas conscientes de que é preciso fazer mais pela sociedade em que estamos inseridos.